sábado, 20 de novembro de 2010

♫E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida...

...Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais♫

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Faça valer - Rub (nossa música... rs)

Durma quando o sono bater
Acorde quando Deus quiser
Assista menos TV
Cante no Chuveiro
escreva um livro
faça um filme
e se apaixone todo dia por você.

Pare tudo ao entardecer
Não importa o que tiver pra fazer
Veja o Sol se pondo no mar.
Ria sem motivo
pinte um quadro
veja desenho animado
e se apaixone de verdade por alguém.

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

Faça o que quiser fazer
Fale o que a voz quer dizer
que seja como tiver de ser
Jogue o seu relógio fora
Conte estrelas
Molde Nuvens
Se apaixone todo dia pelo mesmo alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema, pois:

"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Metal contra as nuvens - Legião Urbana (Isso assim era banda de qualidade)

Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.

Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...

É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

- Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais uma vez - Renato Russo

Mas é claro que o Sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança

Mas é claro que o Sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem

Nunca deixe que lhe digam
Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança

sábado, 6 de novembro de 2010

Mentiras.

Como podem mentir sem mesuras
Disseminar conjecturas
Escanear meias figuras
Tornando em fatos mentiras puras?

Como podem alarmar em silêncio
E furtivamente matar o bom-senso
Sem perguntar-me sequer o que penso
E me vendo chorar nem me cedem um lenço?

Eu não vou abrir mão de dizer
Quem me suga haverá de saber
Na seiva do bem o mal há de gemer
E carrapato não sabe correr

Victor Chaves

(Des)Probabilidades


Aquela noite reverbera dentro de mim. Foi a ultima vez que eu a vi, mas de certa forma foi a ultima vez que me vi também. Ah, simplesmente não sei explicar. Eram tempos difíceis, andava sem dinheiro, e ela sem muita paciência. Estranho que quando ela estava aqui costumava sentar sobre minha cama, com as mãos no cabelo, com aquele ar de intocável. Aquilo era só a casca dura. As mãos desenhavam ondas pelos cabelos negros, o pescoço apontava para um lugar o qual não gostaria de estar. Eu ficava ali parado olhando ela se perder enquanto eu já perdido afogado na visão dos seus cabelos.
Aquilo tomava conta de mim, era como se me enchesse de desespero por saber que aquilo esgotaria cedo ou tarde. Sabia que nunca ia ser para sempre, e sabia também que o dia acaba, e que temos que dormir. Eu sabia! Mas estava cagando para tudo isso. Eu ficava ali, vendo meus sonhos de infância inflarem-se e estourarem na minha frente como balões cheios de água. E aquela água toda ia direto à minha cara.
Essa noite estava na cama, tentei mexer nos meus cabelos. Não era a mesma coisa. Mesmo quando tinha colocado um espelho na minha frente para que de repente emulasse a sua presença aqui. Ah, como sou estranho. Minhas mãos imitavam o ritmo, minha mente fazia o resto. Mas o mais importante, não estava lá: Sua presença.
O tempo corre bem quando estamos nos sentido mal. Algo inexplicável já que deveria ser o contrário. Ela é uma presença fictícia porem mais real do que eu mesmo aqui segurando as pontas dos meus cabelos que nem sequer lembram os dela.
Alias nada em mim a lembra. Nem o espelho, os gestos. Absolutamente nada.
À noite fico olhando pela janela buscando respostas, mas nem sequer existem perguntas. Acendo alguns cigarros, provo de vinhos baratos. Mas como já disse e você bem sabe. Nada é igual. Não passa de realidades alteradas para que satisfaçam alguma lacuna que nunca será preenchida, a não ser pelo que é real. E o real... é distante demais daqui.
Volto para uma noite antes. Estávamos sentados sobre a mesma cama. Ela olhava a janela, eu a olhava. A via como um ser mais importante que eu aquele dia.
-E então, você vai me deixar – Ela disse.
-Não.
-Vai sim. Está na sua cara! – Sorriu.
Acendeu um cigarro enquanto me via com cara de cordeiro atingido por uma flecha. Ria como uma louca. Ao mesmo tempo em que tinha certeza do escárnio, sabia que era um desespero além do normal. Era pânico. Medo de que nada mais desse certo. Ela chorava e eu tentava sentir algo. Apertei minhas sobrancelhas, fiz de tudo, mas não consegui chorar por fora. Dentro de mim havia um pânico maior. De que adianta externar lágrimas se por dentro eu me afogava em tristeza. Ela sorria e chorava.
Meu cigarro escorria pelas pontas dos meus dedos, meus olhos já haviam secado enquanto ela vestia-se com suas roupas velhas e seu medo.
Ela saiu. Voltou no outro dia. E eu que nunca mais voltei. Sinto-me perdido desde o momento em que a encontrei e não consegui voltar onde eu estava.
E na janela passo meus dias.
Tento reencontrá-la e a mim mesmo.

Rafael Luerce

Tradução da música Because you loved me - Celine Dion, mega declaração de amor.

Por Que Você Me Amou

Por todas aquelas vezes que você me apoiou
Por toda a verdade que você me fez enxergar
Por toda a alegria que você trouxe para minha vida
Por tudo de errado que você transformou em certo
Por todo sonho que você tornou realidade
Por todo o amor que encontrei em você eu serei eternamente grata, meu bem
Você é quem me sustentou
Nunca me deixou cair
Você é quem me acompanhou, através disso tudo

Você foi minha força quando eu estive fraca
Você foi minha voz quando eu não podia falar
Você foi meus olhos quando eu não podia ver
Você enxergou o melhor que havia em mim
Me ergueu quando eu não conseguia alcançar
Você me deu fé porque você acreditou
Eu sou tudo o que sou porque você me amou

Você me deu asas e me fez voar
Você tocou minha mão e eu pude tocar o céu
Eu perdi minha fé, você devolveu-a de volta pra mim
Você disse que estrela nenhuma estava fora de alcance
Você me apoiou e eu fiquei de pé
Eu tive seu amor, eu tive isso tudo
Sou grata por cada dia que você me deu
Talvez eu não saiba tanto, mas eu sei que isto é verdade
Eu fui abençoada porque fui amada por você

Você sempre esteve lá para mim
O vento carinhoso que me levava
Uma luz no escuro, brilhando seu amor na minha vida
Você tem sido minha inspiração
Em meio a mentiras você foi a verdade
Meu mundo é um lugar melhor por sua causa

Fé imensa em Jorge.

"Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei nesse dia nessa noite
Com meu corpo cercado vigiado e protegido
Pelas as armas de São Jorge
São Jorge sentou praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Tenham mãos e não me peguem e não me toquem
Tenham olhos e não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia."