quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Em dúvida entre racional e irracional - Parte 2


Quero comentar o seguinte P.S. que deixei no final do meu último post:

P.S.: Os filhotes conseguiram um dono, que diferentemente da maioria das pessoas daqui, ainda valorizam a vida, seja ela de um ser humano ou de um animal.

Infelizmente, não foi verdade.
O ‘bondoso dono’ só fez o serviço sujo de tirar os filhotes que estavam atrapalhando o andamento das aulas na escola e os soltou na rua novamente.
Sorte para os filhotes e azar o dele (já que Deus vê tudo), que os soltou justamente na avenida que passa abaixo da casa da minha mãe. Por conta disso, consegui fazer a doação de um machinho e trouxe duas fêmeas pra minha casa, onde ficarão quentinhas e alimentadas até que eu encontre um lar para elas. Dois eu não consegui encontrar. Peço a Deus que eles tenham achado alguém de bom coração, o que não é muito comum hoje em dia, partindo do princípio que aquele que se mostrou como salvador, se fez algoz em minutos.
Estou postando esse esclarecimento aqui não pra ganhar confetes, porque isso não influi nem diminui nada na minha vida. Só quero mostrar que fazer a nossa parte não é bondade, é obrigação. Afinal, quando você pega uma coisa emprestada, devolve sem condições de uso? Acredito que não. Então porque devolver a Deus o mundo que ele nos emprestou pra viver, sem condições de uso para as gerações futuras, que nada mais são do que nossos descendentes?
Se a carapuça serviu, não a vista, use-a para acabar com o frio de um animal abandonado.

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